O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que seja mantida a prisão da desembargadora Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), investigada na Operação Faroeste.
A determinação veio após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e também depois da decisão do STJ em revogar a prisão da desembargadora Lígia Maria Ramos, detida em fevereiro.
No caso de Lígia Maria, o STJ solicitou que ela fosse afastada do cargo.
Já no pedido de manutenção da prisão, a PGR diz que Ilona foi fundamental para o sucesso da organização criminosa, que tem feito ameaças de mortes aos colaboradores da investigação.
Um dos casos citados é do assassinato do agricultor Paulo Grendene, que denunciou esquema de grilagem na Operação Faroeste. A PGR afirma que “a prisão preventiva dela [Ilona] é o único remédio cabível”.