O Departamento de Polícia Técnica (DPT) através do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues confirmou nesta segunda-feira (10), que a ossada carbonizada encontrada dentro de um carro em São Sebastião do Passé, interior da Bahia, é o mesmo da empresária Ludmila Aragão Campos, 41 anos. A vítima foi vista pela última vez no dia 27 de janeiro no ferry-boat.
O principal suspeito é o namorado, que está com mandado de prisão em aberto e permanece foragido da justiça. A família procurou a polícia para registrar o desaparecimento e, de acordo com informações de parentes, o casal havia brigado e, no dia anterior, o homem foi visto por vizinhos saindo da casa de Ludmila, antes que a residência fosse destruída pelo fogo. Horas depois, a empresária e seu veículo, que estavam na garagem de casa também sumiram do local.
A suspeita dos familiares é de que o homem tenha ateado fogo na casa e raptado a mulher para, em seguida, matá-la. A hipótese ganhou força depois que a polícia encontrou na terça-feira, 28 de janeiro, o veículo da empresária carbonizado numa estrada de terra. Imediatamente, os parentes foram acionados e identificaram no local o Renault Sandero de cor cinza, de placa PNZ 5A44, como sendo dela. A identificação foi possível pela numeração do chassi.
Ludmila Aragão havia acabado de iniciar um novo negócio em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, após se formar em gastronomia e decidir abrir um restaurante, há cerca de dois meses. Ela estava se relacionando com o namorado há sete meses, segundo a família, período em que a vida da moça começou a desandar. Ainda segundo a família, namorado foi ouvido pela polícia e liberado em seguida.
Fonte: BNews
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