A ex-presidente cassada Dilma Rousseff (PT) passou a ser alvo da Polícia Federal no âmbito das investigações sobre propina repassada pela JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a campanha eleitoral de 2014. Dilma foi intimada nesta terça, mas ainda não há data marcada para o depoimento.
A PF investiga cerca de R$ 40 milhões pagos em propina a senadores e ex-senadores do MDB para garantir apoio à reeleição da petista, que tinha o então presidente do MDB Michel Temer como seu vice.
As informações foram obtidas por meio das delações premiadas de executivos da JBS e pedidos de busca e apreensão autorizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Dilma, são investigados os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), o ex-líder do governo da petista Eduardo Braga (AM), o ex-senador Vital do Rêgo (PB), que foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) durante o primeiro mandato da ex-presidente.
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