Segundo uma denúncia vaga e criminosa que tomou conta do noticiário, Sérgio Moro e Deltan Dallaganol teriam agido teriam agido em conluio para prejudicar Lula.
Seria cômico se não fosse trágico.
Em primeiro lugar, não houve vazamento de conversa e sim um crime de invasão de celulares realizado por um hacker (provavelmente pago pela esquerdalha brasileira).
Em segundo lugar, o conteúdo das conversas só prova uma coisa: Moro e Dallagnol são ainda mais honestos do que pensávamos.
De acordo com o site The Intercept, em um dos diálogos interceptados, Moro pergunta a Dallagnol:
“Não é muito tempo sem operação?”. O chefe da força-tarefa concorda: “É, sim”.
Num outro trecho, o site diz que Dallagnol pede a Moro para decidir sobre um pedido de prisão:
“Seria possível apreciar hoje?”, e Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”.
Em um terceiro trecho da conversa, pelo Telegram, Moro passou para Dallagnol pistas de suposta transferência de propriedade para um dos filhos de Lula.
“Aparentemente a pessoa estaria disposta a prestar a informação”, diz Moro.
“Obrigado. Faremos contato”, responde o procurador.
Moral da história: a imprensa brasileira fede mais que enxofre!
Nota do ministro Sérgio Moro:
“Sobre supostas mensagens que me envolveriam publicadas pelo site Intercept neste domingo, 9 de junho, lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo.
Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.”
Fonte: Diário do Brasil.
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