Ex-diretor da Odebrecht, Luiz Eduardo da Rocha Soares contou em delação que a construtora e a Braskem criaram a fundação em Andorra para pagar propina de US$ 100 milhões para o empresário baiano Frank Geyer Abubakir. A operação funcionava através de chamadas “empresas de papel” abertas em paraísos fiscais.
Em reportagem publicada nesta quarta-feira (19), o jornal O Estado de S. Paulo lembrou que em 2010, ano que a Braskem comprou o controle da petroquímica Quattor e se tornou a maior companhia do setor, foi necessária a abertura da fundação internacional, que serviu para o pagamento ilegal de US$ 100 milhões a Abubakir, principal acionista da Quattor. Nenhum dos acionistas da empresa, inclusive a Petrobras, soube da operação. A família do empresário Abubakir é conhecida pelas milhares de obras de arte que mantinha na Casa Geyer, no Rio de Janeiro, acervo que foi doado ao Museu de Petrópolis.
Por Bárbara Silveira
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