Emergencial do Transporte Universitário de Candeias é uma aberração jurídica e deve levar o prefeito Dr. Pitágoras (PP) a responder por ato de improbidade administrativa.
Leitores do site Tia Cândia aliado do prefeito que me acompanham diariamente dizem que trabalho pelo desastre administrativo do “mininu” e que sou da filosofia do “quanto pior, melhor!”. Quero mais uma vez provar que é tudo ao contrário; não votei nele e previ o desastre administrativo, e os 31 dias comprovam isso. Mas, como de praxe, tento alertá-lo, até porque existem pessoas na Administração com potencial e comprometidas com o povo, e que se deixarem trabalhar irão fazer uma excelente gestão, por exemplo, o ex-Secretário de Administração Georgem Moreira, que por não concordar com muitas coisas, como a famigerada emergencial do transporte universitário, escolar e funcionários, e que já havia informado ao prefeito que não assinaria o processo porque sabia que era ilegal e o mesmo responderia juridicamente, resolveu entregar o cargo. Então, novamente, estou alertando o “mininu”.
Soube que ele [o prefeito] está finalizando esse contrato emergencial do transporte. Contudo, será a sua cova política. Primeiro porque pelo que acompanho já existe um contrato existente e válido e o pior, avalizado pela sua comissão na transição de governo, e caso ele não quisesse manter o contrato deveria ter feito o destrato logo no início de janeiro; pois dessa forma teria tempo hábil para realizar uma licitação regular em tempo de atender os alunos, mas mesmo assim, ele insiste em fazer um contrato emergencial com o seu amigo Bruno Bordoni ou um parceiro dele (e vamos descobrir quem é).
Pois bem, o elemento central da contratação emergencial é a necessidade de uma contratação que não possa aguardar os trâmites regulares inerente à realização do procedimento licitatório, uma vez que a despeito da viabilidade de competição e da pluralidade de particulares disponíveis, circunstâncias extremamente graves e excepcionais fazem com determinas medidas que precisam ser tomadas com a maior brevidade possível.
Pergunto: A sua comissão de transição viu algo no contrato existente? Se viu, por que não o alertou? Depois de 30 dias a sua gestão resolve tomar essa atitude? Cadê a razoabilidade e fundamentação necessária? Cadê a transparência e publicidade em seu emergencial? Só irá publicar a empresa que irá fazer? Enfim, estamos de olho e alertando a todos os estudantes, professores e funcionários que utilizando do serviço. Infelizmente, só quem precisa do serviço pagará o pato. Acorda, Pitágoras!
Por Luís Peixoto
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