A Polícia Federal desarticulou na manhã desta terça-feira (13) uma organização criminosa que prometia fraudar as urnas eletrônicas a serem utilizadas nas eleições municipais de outubro. A Operação Clístenes cumpriu três mandados de prisão preventiva – dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS) -, três mandados de condução coercitiva em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI); e cinco mandados de busca e apreensão em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e dois em Brasília. De acordo com o Uol, a denúncia foi feita por um prefeito da região metropolitana de Porto Alegre. “Os criminosos diziam ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobrariam R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$ 600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador”, disse a nota da PF. A operação deflagrada nesta terça constatou que se trata de estelionato, já que não há indícios de que os criminosos conseguiriam fraudar as urnas eletrônicas, nem mesmo teriam contato com a empresa de atualização do software. Os presos responderão por estelionato e organização criminosa, podendo pegar de quatro a 13 anos de reclusão.
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