A presidente afastada Dilma Rousseff (PT), quando presidiu o Conselho Administrativo da Petrobras, teria aprovado a implantação da refinaria Abreu e Lima, no Pernambuco, mesmo sabendo que traria um prejuízo bilionário. Segundo o site O Antagonista, o departamento de Estratégia da Petrobras estima que Abreu e Lima e Comperj tenham gerado perdas de 35 bilhões de dólares.
Em setembro de 2009, foi apresentado à Diretoria Executiva da estatal o estudo final de viabilidade da refinaria com estimativa de investimento de 13,362 bilhões de dólares. De acordo com documentos internos obtidos pelo site, foram construídos quatro cenários. O mais pessimista apontava um valor presente líquido negativo de 3,7 bilhões de dólares. E o mais otimista projetava um rombo de 1,898 bilhão de dólares.
Ainda segundo O Antagonista, os documentos coletados mostram que o então presidente da estatal José Sérgio Gabrielli apresentou argumentos para aprovar a obra:
(a) promoção de integração energética da América do Sul – Brasil/Venezuela;
(b) auto-suficiência em diesel;
(c) promoção do desenvolvimento do Nordeste.
Para contornar o fato de que, no cenário mais otimista, a obra resultaria num prejuízo de 1,898 bilhão de dólares, José Sérgio Gabrielli teria dito que, com incentivos fiscais de SUDENE, SUDAM e SUDECO, a refinaria acabaria com um valor presente líquido positivo de 76 milhões de dólares.
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