No início do mês de julho, o Hospital Espanhol começou uma série de demissões em massa em seu quadro de funcionários. Foram 450 desligamentos desde então, informou o superintendente da unidade, Cláudio Imperial. Por causa da crise financeira que atinge a instituição, uma consultoria foi contratada e identificou um “inchaço” de funcionários, principalmente nas áreas de higienização, lavanderia e laboratório de análises clínicas. “Tínhamos um grande número de trabalhadores para os serviços que prestamos. Demitimos agora, mas já estamos terceirizando esses serviços”, explicou ao Correio. Poucos médicos e enfermeiros tiveram contratos rescindidos, mas leitos de luxo foram transformados em enfermarias. Para o diretor de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), as demissões que aconteceram foram para conter despesas. “Queremos que o hospital possa se reerguer, porém, sem sacrificar os trabalhadores que não têm culpa do endividamento do Espanhol”, opinou. Ele defende que somente uma intervenção mais forte do poder público poderá resolver a situação. Em audiência realizada há 20 dias no Ministério Público do Trabalho, foi definido que o hospital terá até 15 de agosto para liberar o FGTS e a guia do Seguro Desemprego dos funcionários desligados. Fonte: BN.
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