Agora explodiu dentro do próprio Palácio do Planalto a bomba que demorava de ser detonada. Alcança a presidente Dilma. A estratégia para passar aos ex-diretores da Petrobras, incluindo o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor Nestor Cerveró, as perguntas que iriam e foram feitas aos inquiridos na CPI com as respostas que teriam de ser dadas nasceu, segundo manchete de primeira página do jornal Folha de S.Paulo, edição de hoje (6/8), no ministério de Relações Institucionais, onde tudo foi concebido, comandada pelo petista Ricardo Berzoini. Ficou à frente o número 2 do ministério, Luis Azevedo, com a participação do assessor Paulo Argente, já citado pela revista Veja. As informações passam a ser vazadas em enxurrada e o escândalo à condição de o maior já acontecido no governo Dilma. Como ontem daqui citei, justo no ano em que pretende ser reeleita. O propósito foi mesmo este: blindar Dilma Rousseff e a presidente da Petrobras, Graça Foster, que já não tem mais condições de permanecer, a não ser por teimosia do governo, à frente da presidência da petroleira, maior empresa brasileira, embora esteja a perder posições no cenário internacional, o que muito mancha a sua imagem. Senadores da base governista também estavam informados, mas o mesmo não se sabe se Dilma tivera conhecimento, embora abrigue o ministério de Berzoini no Palácio de onde comanda o Brasil. A situação é mesmo de conturbação e constrangimento, na medida em que desmoraliza a instituição das Comissões Parlamentares do Inquérito, atingindo, de uma só tacada, não somente o Executivo do País, mas, também, o Congresso Nacional. Fonte: BN.
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