Com previsão de novos 175 novos parques eólicos, o Brasil deve abrir cerca de 50 mil novos postos de trabalho em 2016, segundo estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A entidade espera serem investidos R$ 20 bilhões na construção de novos parques, que irão gerar mais de 3 Gigawatts (GW) de energia no país.
Ao se considerar apenas o Mercado Regulado (os consumidores de energia elétrica atendidos pelas distribuidoras de sua região), estima-se que em 2016 entrarão em operação comercial 107 usinas eólicas, de acordo com dados acompanhados pela Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME).
Atualmente, o Brasil conta com 342 usinas eólicas em operação comercial, totalizando 8.294 MW de capacidade instalada, segundo dados da Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel). Em 2015, foram liberadas para operação comercial 2.657 MW de energia eólica novos, distribuídos em 108 usinas eólicas, conforme consolidação da expansão da oferta de geração, apurada em janeiro deste ano.
Nos últimos cinco anos, o número de usinas de geração de energia eólica no Brasil quadruplicou. O montante representa uma expansão de 6.208 megawatts (MW) de capacidade instalada, que ao final de 2015, totalizou 7.633 MW, contra os 1.425 MW de 2011. Segundo o Plano de Decenal de Expansão de Energia – PDE 2024, a capacidade instalada eólica no País deve alcançar 24 mil MW até 2024, com 11,5% do total.
Além de reforçar a segurança energética do País, o avanço do setor de energia eólica no Brasil também ajuda no processo de desenvolvimento social e econômico de regiões de baixa renda do País. No semiárido nordestino, região onde vivem, principalmente, pequenos agricultores, a chegada de parques eólicos garante renda complementar, devido ao arrendamento de parte da terra para a instalação das torres.
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