A empresa Dominum Terceirização de Mão de Obra acusa a prefeitura de Salvador de calote. Um dos sócios da prestadora de serviço, que fechou as portas após a falta de pagamento por parte do poder público municipal, procurou a reportagem do site Bocão News e relatou que a empresa firmou contrato com a prefeitura entre janeiro e agosto de 2013, quando foi contratada uma nova empresa “pelo dobro do valor” que era pago a anterior.
Segundo o empresário Hermano, ex-sócio da Dominum, pelo período em que o contrato esteve em vigência, o débito é de R$ 960 mil. Pelo menos mil trabalhadores prestavam serviço pela empresa em órgãos como a Secretaria de Promoção Social (Semps), de Saúde (SMS) e a de Gestão (Semge).
O ex-sócio diz que chegou a firmar um acordo junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) na presença de um diretor da Semge de prenome Caio, mas quando procura a prefeitura para cobrar, ouve que “o processo está em andamento”. A empresa já prestava serviço para a prefeitura na gestão de João Henrique e também não recebeu pelas atividades. Segundo estimativa do representante da Dominum, o débito da antiga administração pode chegar a R$ 3 milhões.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Semge afirmou que o órgão não se pronuncia sobre dívidas da gestão do ex-prefeito João Henrique. Sobre a dívida da atual gestão, a Secretaria de Gestão afirma que cada pasta para a qual a empresa prestou serviços é quem deve responder pelos débitos.
Por Aparecido Silva/BN
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