“A gente paga, mas não tem segurança”. Esta é a reclamação de uma comerciante endereçada à organização do festival Madre Verão. O evento acontece em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo a dona Neide de Almeida dos Santos Ferreira, de 54 anos, conhecida popularmente como Nadir, “No momento que a gente paga um alvará no evento fechado, aonde tem tantas exigências, a gente tem direito a segurança”, ela acrescenta que barracas próximas à pista de skate tiveram a entrada “forçada”. Ainda conforme D. Nadir, quatro barracas estão ao lado dos banheiros. De acordo com ela, a organização do evento “cobra deveres, mas cadê os direitos? alguém me responda onde estão os meus direitos?”.
Ela sugere que a organização do evento faça “uma palestra sobre saúde sanitária” direcionada aos responsáveis “pela saúde sanitária no evento”. D. Nadir desqualifica a vigilância sanitária afirmando que colocaram os banheiros “próximo à praça de alimentação”. Os comerciantes também reclamam do privilégio dado aos “forasteiros”. Outro comerciante diz: “Pra quem vem de fora tem trailer bonitinho na entrada da festa, para quem mora na cidade tudo é mais difícil”.
A assessoria de comunicação da prefeitura (ASCOM) diz que a secretaria de segurança cidadã desconhecia qualquer denuncia sobre tentativas de furto nas barracas, no entanto, a secretaria informa que auxilia a polícia durante os shows, “após o evento” os comerciantes devem prestar queixa para polícia investigar as tentativas de furtos. Até o fechamento dessa reportagem a ASCOM não retornou o contato para esclarecer as outras denuncias feitas pelos comerciantes.
Fonte: Madre Sem Média.
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