Morreu na manhã desta terça-feira, aos 80 anos, a atriz Yoná Magalhães. Ela estava internada desde 18 de setembro na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Rio de Janeiro. A morte, de causa ainda não divulgada, foi anunciada pela apresentadora Fátima Bernardes ao vivo, na Rede Globo. Fátima chegou a ficar um pouco desconcertada no ar.
Nascida Yoná Magalhães Gonçalves no dia 7 de agosto de 1935, em Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro, a atriz costumava contar que havia começado carreira por acaso, para ajudar o pai, que estava desempregado, no começo dos anos 1950. “Eu tinha que ajudar de alguma maneira, não sabia muito como, queria continuar os meus estudos. Gostava de brincar de teatro, essas coisas que todo mundo faz. Então, fui fazendo pequenas pontas, pequenos papéis, até que consegui um contrato com a Rádio Tupi”, contou ela ao site Memória Globo, da Rede Globo, onde estrelaria diversas novelas importantes, como Roque Santeiro (1985-86), Tieta do Agreste (1989-90), A Próxima Vítima (1995) eSenhora do Destino (2004). Seu último folhetim foi Sangue Bom, em 2013.
Da rádio, Yoná passou à TV Tupi, onde participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi. Mas nunca se restringiu à televisão. No começo dos anos 1960, viajou pelo país com a companhia de teatro de André Villon e Ciro Costa e as peças O Amor É Rosa Bombom e Society em Baby-Doll (1962), e estrelou o clássico do Cinema Novo Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.
Gravou o filme durante a sua temporada na Bahia, para onde se mudou depois de se casar com o produtor Luis Augusto Mendes, que conheceu na turnê teatral. Em Salvador, também atuou no grupo A Barca, formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Fonte: Veja.
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