Diversos movimentos sindicais fecharam a BA 522, no trecho do cinquenta, os acessos aos Madre de Deus e São Francisco do Conde, na manhã desta quarta-feira (15), com intuito de fazer com que os trabalhadores da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), Transpetro e distribuidoras voltassem para casa para participar do ato, em Salvador, contra o projeto de lei 4330/2004.
A paralisação foi feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias (Sittican). “Paramos aqui nesse trecho para mobilizar, somos contrários a esse Projeto de Lei que só prejudica os trabalhadores”, enfatizou Deyvid Bacelar, coordenador geral do Sindipetro- Bahia, em entrevista ao programa Fala Comigo de hoje.
O engarrafamento, por conta do protesto, chegou até o posto de combustível Garoupa, próximo a Rodoviária do município. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Paralisação, movimento nacional que protesta contra a aprovação do Projeto de Lei da Terceirização, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada. O projeto permite a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade dentro de uma empresa.
Alguns motoristas se mostraram irritado com o congestionamento na via e um deles tentou furar o bloqueio jogando o caminhão em cima dos manifestantes. O comandante da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar, Major Eduardo Almeida esteve no local tentando manter a ordem. Às 15 h, acontecerá uma caminhada, do Campo Grande até a Praça Municipal, e reunirá trabalhadoras e trabalhadores de todas as categorias envolvidas no Dia Nacional de Luta contra o PL da Terceirização.
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