O prefeito de São Paulo João Doria cumpriu uma de suas principais bandeiras de campanha com o programa Corujão da Saúde. Nos três primeiros meses de gestão, zerou a fila de exames do ano passado.
Eram cerca de 485 mil paulistanos aguardando atendimento. Para atender a demanda, Doria utilizou parcerias com a rede particular de hospitais para que os pacientes fossem atendidos no horário ocioso dessas unidades. O pagamento pelo atendimento terceirizado teve como base a tabela do SUS (Serviço Único de Saúde).
A meta atingida representa uma vitória dupla para a gestão municipal. Além de cumprir uma promessa de campanha, a prefeitura conseguiu atender a demanda sem que fosse necessária a contratação de mais médicos ou a ampliação de unidades de atendimento com a construção de novas unidades de saúde. Dentre os hospitais particulares utilizados pelo programa foram a Santa Casa de Santo Amaro, Instituto Sírio Libanês, Ghelfond, Beneficência Portuguesa e Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
O convênio com a rede particular também foi proveitoso para os hospitais que contavam com horários ociosos no atendimento. Antes mesmo da finalização da fila de exames de 2016, o programa já contava com o apoio de 67% dos entrevistados pelo instituto Datafolha. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de fevereiro. Já o Paraná Pesquisas apontava que o programa era conhecido por 66% dos entrevistados em levantamento feito entre os dias 25 e 28 do mês passado. De acordo com o instituto, o programa é aprovado por 88% dos que conheciam a iniciativa.
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